quarta-feira, 30 de maio de 2007

Um apoio de peso


José Luis Peixoto, o autor de Cemitério de Pianos, também diz «Lisboa é gente».

Ainda o Sporting e os Espaços Verdes



A Direcção do Sporting Clube e Portugal, exigiu ontem a retirada do Outdoor de José Sá Fernandes, dos terrenos, alegadamente seus, próximos do seu estádio.

Em todas as eleições dos últimos anos, foi montada ali uma estrutura com propaganda política e só agora, a Direcção do Sporting, se queixa desta "ocupação"...

Tem isto a ver com a recente polémica do "loteamento dos terrenos do Sporting".

Naturalmente, que José Sá Fernandes respeitará a indicação da Direcção do Sporting, mas nós, aqui na candidatura, sentimo-nos um pouco injustiçados, sobretudo os que são Sportinguistas...


Vamos lá ver então:

1. Existe um PDM que prevê que se reserve determinada área de espaços verdes sempre que se faz construção. Esta regra é fundamental para termos uma cidade com um mínimo de ordenamento, de qualidade de vida, de equilíbrio...

2. A CML, que durante a gestão de Santana/Carmona teve um historial impressionante de cedência a interesses privados, nomeadamente do futebol (nomeadamente do Benfica, como foi já denunciado por Sá Fernandes) em prejuízo da cidade e de todos nós, decidiu que deveria prescindir desses espaços verdes.

3. Decidiu? Não... A proposta tem de ir primeiro a reunião de Câmara... E José Sá Fernandes, que parece ser o único vereador a passar os processos de loteamento "a pente fino", chamou a atenção para o facto de a Câmara estar a prescindir dos espaços verdes.

4. Instalada a confusão na reunião, Carmona, retirou a proposta para ir negociar e ver com o SCP a questão da cedência dos espaços verdes, que área é que iria então ser...

5. A Câmara entretanto cai e vamos para a última reunião antes da dissolução formal.

6. Carmona volta exactamente com a mesma proposta. A oposição diz que se a proposta está igual, dada até a situação política da Câmara, a proposta deve ser retirada. A oposição toda.

Claro que se pode dizer: Mas José Sá Fernandes era o único que estaria convictamente contra a não cedência de espaços verdes. Os outros só queriam ir para as eleições sem essa "pedra no sapato."

Eu não acredito nisso. Há cada vez mais a consciência que a nossa cidade está muito betonizada, que o caminho do desenvolvimento de Lisboa passa por uma Lisboa mais verde, onde as pessoas se sintam bem em viver.

Mas, discussões destas à parte, a verdade é que houve uma maioria de Vereadores na Câmara que quis adiar a aprovação do loteamento. Como é óbvio, não é um vereador em 17 que vai sozinho travar uma proposta do Presidente!

Porquê então esta campanha contra Sá Fernandes?

[BA]

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Os estranhos critérios da TSF


Acabei de ouvir o noticiário da TSF.

Apareceu o António Costa a dizer que só fazia sentido sair do Governo para a Câmara se fosse por 6 anos e não por apenas 2.

O Negrão disse que tinha na lista muitos candidatos com experiência autárquica e isso era muito importante para fazer face à situação em que Lisboa estava.

O Ruben apareceu a dizer qualquer coisa sobre a área metropolitana de Lisboa.

O Telmo Correia disse que a cidade estava cheia de tags e que era necessária legislação para criminalizar esses actos...

Não disseram nada sobre a candidatura de José Sá Fernandes.

Também, ele hoje "só" foi entregar a sua lista ao Tribunal... Nem sei porque é que as 3 televisões estiveram lá.

[BA]

sábado, 26 de maio de 2007

Os primeiros "outdoors"

Sairam os primeiros outdoors da campanha.

Todos dizem "O Zé faz falta" e vem assinados por personalidades que apoiam a candidatura do Zé Sá Fernandes à Câmara Municipal de Lisboa:

Miguel Esteves Cardoso


Clara Ferreira Alves

Alexandra Lencastre


Rita Blanco


Gonçalo Ribeiro Telles


António Barreto



Virgilio Castelo


José Fonseca e Costa


Miguel Guilherme


Augusto Cid



[BA]

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Uff!

Em entrevista à Lusa TV, entre outros mimos à direcção mendista, Pedro Santana Lopes declarou que não irá participar em qualquer campanha ou actividade relacionada com as eleições intercalares em Lisboa. A revelação divina veio depois... o ex-edil chegou a ponderar avançar com uma candidatura independente! Porém, num pretensioso ataque de bom senso, lá admitiu: «Não é o meu tempo, não é altura de o fazer».

Uff! Que susto!

É também com algum alívio que sabemos que o ex-edil não vai retirar o que disse - como acaba de fazer quanto aos termos «nazi» e «estalinista» utilizados para caracterizar a posição do seu partido face a autarcas arguidos - e surpreender a cidade com uma candidatura... até porque, ao que dizem, o número 13 dá azar.

[AS]

OS FANTASMAS QUE FAZEM O "AVANTE" DELIRAR

O jornal do PC refere esta semana que o caso do negócio Câmara/Bragaparques com a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular é o negócio que está na origem da realização destas eleições intercalares.

E como terá sido o PC o primeiro(?) a apresentar uma queixa na Procuradoria e na Judiciária sobre esse negócio, logo a queda da Câmara deve-se ao PC!!...

Para além de ridículo, não é verdade. Como é que uma queixa que ainda nem obteve resposta das entidades competentes, pode fazer cair, só por si, o que quer que seja? E como é que é possível apagar dessa história de luta contra a permuta, o papel decisivo que o vereador eleito pelo Bloco teve?

O PC esgravata à procura de "galões"e delira com o trunfinho a que se agarra. Não é para admirar, perante a nulidade que foi o mandato da sua vereação. Todos temos os nossos fantasmas...

Mas o que se torna grave é não perceber (ou fingir que não percebe) que a Câmara caiu por causa da desagregação da própria maioria e do contributo fundamental que a única oposição de corpo inteiro que existiu ao longo deste ano e meio - que se chama José Sá Fernandes - deu para essa desagregação.

Para isso foi necessário denunciar os negócios (vários, para além da Bragaparques), mas também fazer muitas propostas e, sobretudo, ser muito firme na oposição para obrigar PS e PC a hesitarem no comportamento que sempre tiveram na CML: colaboração com o poder para não ficarem de fora das benesses.

Ou seja, o que fez cair a Câmara não foi a queixa à polícia. Foi a política, estúpido!

[P]

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Uns confirmados, outros não

Candidatos às eleições intercalares... já lá vão 12!

Por ordem alfabética
António Carmona Rodrigues
António Costa
António Garcia Pereira
Fernando Negrão
Gonçalo da Câmara Pereira
Helena Roseta
José Pinto Coelho
José Sá Fernandes
Manuel Monteiro
Paulo Trancoso
Ruben de Carvalho
Telmo Correia

Teremos mais surpresas até dia 5 de Junho?

[AS]

terça-feira, 22 de maio de 2007

A travessia do deserto

Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz atravessam momentos altamente conturbados. Como se já não bastassem alguns deputados da Assembleia Municipal de Lisboa tornarem públicas as suas divergências quanto às posições assumidas pela Direcção, agora vêm diversos Presidentes de autarquias PSD defender o aeroporto da OTA, contrariando por completo a contestação oficial do partido. Até Isabel Damasceno estará presente no jantar do Movimento Pró-OTA.

Com a previsível derrota em Lisboa, aliado à provável surpresa Carmona Rodrigues, o melhor é a actual direcção começar a fazer as malas...

[AS]

«Lisboa Melhor»?

Os nomes apresentados por Paulo Portas no congresso do passado fim-de-semana para a lista do CDS à Câmara Municipal de Lisboa já causavam por si só algum formigueiro... Telmo Correia, Luís Nobre Guedes, António Monteiro e Teresa Caeiro são personagens da vida política cuja passagem por pastas governativas deixou marcas preocupantes...

Mas o regresso de Bagão Félix, ainda que como mandatário da candidatura, até arrepia! Depois de destruir a Segurança Social, prepararar-se-á o CDS/PP para destruir a cidade?

[AS]

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O passivo da CML e a política à portuguesa


Há dias, Pedro Santana Lopes, exigia na sua crónica semanal da TSF que o Tribunal de contas fizesse uma auditoria à CML para aferir do passivo que era da responsabilidade de cada uma das administrações autárquicas em Lisboa.

Hoje, na sua crónica na TSF, Santana volta ao tema: Segundo o nosso “ex”, do passivo de 1.261 Milhões de Euros, 800 milhões são relativos à gestão PS/PCP.

Santana é a face do pior da política portuguesa nos últimos anos. Sabe que basta uma afirmação destas para espalhar a confusão e que as pessoas, nomeadamente jornalistas e comentadores, pouco habituadas ou sem tempo para procurar dados financeiros por si, vão ficar confusas.

No sábado, José Sá Fernandes disse “Só nos seis anos em que esta maioria governou a cidade, o passivo cresceu 125%”. Na segunda, Santana Lopes desmente. O jornalista passará a escrever qualquer coisa como: “Segundo Sá Fernandes, o passivo terá crescido 125%”. O comentador político dirá: “É necessário saber qual é afinal o Passivo da Câmara, pois este tema está submerso em confusão”. Mas já ninguém escreverá "O Passivo mais do que duplicou em apenas 6 anos."

Espero que alguém se lembre que uma Câmara Municipal tem um Plano Oficial de Contabilidade, tem contas e relatórios de contas que são naturalmente e sucessivamente fiscalizadas (nomeadamente pelo Tribunal de Contas), e que não tem havido razão por parte de ninguém para pôr em causa a credibilidade dessas contas e das instituições que as fazem e as fiscalizam


Segundo os Balanços oficiais da Câmara Municipal de Lisboa, o Passivo era em 2001, data em que Santana Lopes subiu ao poder, 561 Milhões de Euros. Em 2002, 783. Em 2003, 914. Em 2004, 1.025. Em 2005, 1.200 e em 2006, 1.261 milhões de Euros.




[BA]

As dificuldades de Fernando Negrão

Ao que parece, os problemas internos que assolam a candidatura do PSD tocam na aprovação da criação das salas de injecção assistida (SIA) na cidade de Lisboa. Segundo o DN, a susceptibilidade do candidato social-democrata está na origem de uma eventual não integração do líder da secção A do PSD-Lisboa, Sérgio Lipari Pinto, na sua lista à edilidade. É que, enquanto Presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), Fernando Negrão opôs-se frontalmente à implementação daquelas estruturas, não obstante terem enquadramento legal desde 1999.

Em apenas um ano, José Sá Fernandes apresentou três propostas para a criação das SIA no concelho de Lisboa, defendendo que a sua localização e modo de funcionamento fossem somente determinadas em articulação com o IDT, Juntas de Freguesia, ONG e IPSS. À terceira, foi de vez! Em Novembro, Sérgio Lipari lá integrou a proposta do eleito pelo BE na sua Estratégia Municipal, sapo que Fernando Negrão não parece querer engolir.

E já que o tema foi lançado, vale a pena lembrar que Portugal regista, entre os toxicodependentes de drogas injectáveis, as taxas mais altas da Europa de incidência e prevalência dos vírus de HIV e das hepatites, sendo que em 2005, o número de óbitos aumentou mais de 40%, dos quais 58% são suspeita de overdose, quebrando a tendência decrescente iniciada em 2000.

Infelizmente para Lisboa, nenhuma sala de injecção assistida foi ainda criada...

[AS]

domingo, 20 de maio de 2007

A corrida por Lisboa


A decisão do Tribunal Constitucional relativo ao agendamento das eleições intercalares para quinze dias depois da data apresentada pelo Governo Civil de Lisboa lança para o terreno a oportunidade de algumas candidaturas poderem avançar.

Na corrida já se encontram na pista, por ordem de apresentação oficial das candidaturas, António Costa, Ruben de Carvalho, Fernando Negrão, José Sá Fernandes e Telmo Correia. Aguardamos a tomada em definitivo de Manuel Monteiro, José Pinto Coelho, Gonçalo da Câmara Pereira, Helena Roseta e Carmona Rodrigues.

O escrutínio que se aproxima revela-se cada vez mais interessante! Lisboa jamais conheceu tantos candidatos e de tão diferenciadas cores, pelo que se espera um debate intenso sobre soluções, alternativas e estratégias...

Recordo um slogan da candidatura de José Sá Fernandes em 2005, que hoje faz ainda mais sentido e que deveria ser o móbil de qualquer corrida para os Paços do Concelho: «E se um Presidente gostasse de Lisboa?»

[AS]

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Se um Vereador incomoda muita gente...

António Sérgio Azenha até pode ser um excelente profissional e o Correio da Manhã um jornal imparcial nestas eleições intercalares… Mas disfarçam muito bem.

Há uns bons meses atrás, quando rebentou a história dos assessores, ficou esclarecido que todos os Vereadores (oposição e posição) tinham gabinetes com assessores.

Os da maioria eram “à vontadinha”. Os da oposição tinham uma regra geral: 5 por força política, 1 por Vereador, mais 2 Secretários.

Poder-se-ia ainda trocar 1 elemento a tempo inteiro por 2 a meio tempo se não houvesse daí encargos acrescidos para a Câmara.

Assim sendo, Lisboa é Gente/BE e CDS, cada um com 1 Vereador apenas, são as forças políticas com os Gabinetes mais pequenos.

Apesar disto, o Correio da Manhã faz hoje uma notícia, com chamada à primeira página, apenas sobre o Gabinete de Sá Fernandes.

Creio que na situação de profunda crise financeira da autarquia, o exemplo deve vir de cima, e será preciso reajustar os critérios (e criá-los para os vereadores com pelouros, para Directores Municipais e Administradores de empresas, que, hoje em dia não existem).

Mas no entanto, e apesar de ter tudo, parece que a equipa de Sá Fernandes, apesar de comparativamente pequena, fez um excelente trabalho… ou não será esta notícia a prova disso mesmo?



[BA]

(Nota de dia 23: Têm-me pedido esclarecimentos sobre este assunto. Se não está claro, vou dar aqui as respostas às perguntas mais frequentes. Transparência, transparência: a) A oposição tem uma regra para o nº de assessores, a maioiria não tem. É por isso que o PSD tem a esmagadora maioria dos assessores políticos na Câmara e a totalidade das Empresas Municipais.

b) Esses assessores, ou são requisitados ao quadro da Câmara ou são prestadores de serviços (recibos verdes). Os do Sá Fernandes eram todos a recibos verdes. É isto que está na base dos "equívocos" do Correio da Manha: Se só contar com os prestadores de serviços, as contas, óbviamente, saiem enviesadas. Volto a insistir: Como o CDS e o BE só têm um Vereador cada, estes Gabinetes são os mais pequenos. Em relação ao volume salarial não sei como está o do CDS. É o problema de não haver salários pré-definidos nem estrem na página da CML todos esses números. Mas pelo que tenho ouvido, os assessores de Sá Fernandes estão muito longe de serem os que ganham mais.

c) Os salários variam muito, até porque os requisitados não podem receber menos do que recebiam na Câmara ou na Empresa Municipal de origem. Por outro lado existem assessores a "meio-tempo" que recebem só metade.

d) Parece-me óbvio que num municipio tão grande como Lisboa, todos os vereadores devem ter a possibilidade de constituir um gabinete de apoio da sua confiança, que conheçam o seu programa etc. Só assim um Vereador pode receber os dossiers na Sexta-feira de manhã e estar preparado para na 4ª feira de manhã votar os assuntos. Não esqueçamos que a Câmara é um orgão executivo e que as ordens de trabalhos num municipio como Lisboa são muito extensas. Na minha opinião a regra deveria ser mudada restringindo o nº de assessores e estabelecendo um salário máximo. Acho natural que Sá Fernandes, há 2 anos atrás, acabadinho de chegar à Câmara, quando lhe disseram "A regra é esta, isto funciona assim" tenha feito como fizeram e como têm feito todas as forças políticas até agora: tenha constituido o seu gabinete

e) O Gabinete do Sá Fernandes, não só fez o trabalho de análise de propostas mas fez mais propostas num ano do que qualquer força política tinha feito em 4 anos de oposição. Para além disso atendeu centenas de munícipes encaminhando os seus problemas no labirinto da Câmara e finalmente estudou inúmeras matérias que, como sabem, algumas delas deram em escandalosas revelações de indícios de corrupção, tráfico de influências e gestão danosa. Por ex: Os prémios da EPUL e das empresas participadas da EPUL, aos administradores estavam no relatórios de contas de 2004 e 2005. Mas, pelos vistos, nunca ninguém tinha lido os relatórios de contas de fio a pavio... Ah pois é!... )

Elementos da Renovação Comunista integram candidatura de José Sá Fernandes


Reuniu ontem à noite a Direcção da Associação "Renovação Comunista". O comunicado que emitiu sobre as eleições autárquicas em Lisboa, pode ser lido aqui.


[BA]

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Falam, falam, falam...

Roseta apareceu com o discurso supra-partidário e da unidade.

Teceu fartos elogios a José Sá Fernandes, um independente de qualidade, corajoso e que faz falta a Lisboa, nas suas próprias palavras.

Marcou um encontro com José Sá Fernandes para hoje, às 10 e 30 h, numa casa escolhida por ela. O caminho da convergência era possível.

Sem qualquer justificação, com um mero telefonema, desmarcou o encontro e encerrou, fria e drasticamente, a expectativa de um entendimento entre movimentos protagonizados por ela e por Sá Fernandes, capaz de mudar a correlação de forças em Lisboa.

Afinal, a "capelinha" de Roseta acabou por falar mais alto... lamentavelmente!

[P]

Suspense

Pouco tempo depois do PS anunciar a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, Paulo Portas revelou a posição do seu partido face à migração de António Costa de São Bento para os Paços do Concelho.

A celeridade nos comentários à pasta governamental contrasta com o silêncio mantido face à autarquia.

Tal como o site da Distrital de Lisboa reflecte, no Largo do Caldas uma candidatura democrata-cristã está ainda «em construção», mas «disponível em breve»...

Quando apenas faltam três dias, o CDS-PP parece apostar em manter o suspense até ao fim... a escolha não deve estar a ser fácil... é que agora não haverá um Ribeiro e Castro a quem lançar a culpa por um fracasso eleitoral...

[AS]

Piscando o olho ao eleitorado de direita...

... a candidatura de António Costa apresenta como mandatário José Miguel Júdice .

Três meses após ter abandonado o partido, o ex-Bastonário da Ordem dos Advogados participou, em Santarém, juntamente com Miguel Relvas, numa conferência organizada pela concelhia local do PSD sobre a ideologia social democrata. Nesse encontro, José Miguel Júdice lamentou a aproximação ao centro-esquerda de Marques Mendes, sugerindo que a sobrevivência do PSD passava por uma ultrapassagem pela direita do PS.

«Para as pessoas de direita faz hoje muito mais sentido votar em José Sócrates que em Marques Mendes», chegou mesmo a afirmar.

Neste sentido, José Miguel Júdice vira à direita e apoia a escolha do Primeiro-Ministro para a autarquia lisboeta...

A pouco e pouco, o PS lá vai abraçando o centro-direita, esvaziando o espaço político dos "tradicionais" PSD e CDS/PP, situação espelhada nas eleições intercalares, onde o primeiro lança um arguido, o segundo ainda procura candidato...

[AS]

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Apelo por Lisboa

José Sá Fernandes apelou hoje à convergência eleitoral de todas as forças e movimentos, não comprometidos com a anterior governação de Lisboa, para enfrentar a profunda crise que a Cidade vive.
Mais do que os interesses partidários ou de grupo, é o interesse de Lisboa que deve presidir ao actual momento político.
Lisboa não merece continuar a viver num pântano de falta de transparência, promiscuidade, corrupção, especulação imobiliária, ausência de políticas e de estratégia para o desenvolvimento sustentável.
Ainda estamos a tempo. Esperemos que as "capelinhas" não falem mais alto.

[P]

segunda-feira, 14 de maio de 2007

1 de Julho

Após reunião com todos os representantes dos partidos e a «candidata a candidata» Helena Roseta, Maria Adelaide Rocha, Governadora Civil de Lisboa, agendou hoje o escrutínio para a Câmara Municipal de Lisboa.

Após a tentativa de Carmona Rodrigues para atrasar, ao máximo, as eleições intercalares, a cidade respira de alívio.

Uma nova oportunidade já tem data marcada. A 1 de Julho, os lisboetas escolhem um novo rumo. Lisboa poderá, por fim, amanhecer...

[AS]

quinta-feira, 10 de maio de 2007

NEGÓCIO EPUL-BENFICA: Sá Fernandes tinha razão


Quem é, quem é, o Presidente deposto que sempre negou ter havido favorecimento por parte da CML, através da EPUL, ao Sport Lisboa e Benfica?

Pois ontem foi revelado um relatório da Inspecção Geral de Finanças (IGF), que analisa os actos praticados pela EPUL entre 2003 e 2006, e faz grande revelações sobre o negócio entre esta empresa municipal e o SLB.

No documento a IGF refere que, no caso dos terrenos do Vale de Santo António, a EPUL fez um «adiantamento por conta de lucros futuros, decorrentes do empreendimento de 200 fogos (...), de 9,975 milhões de euros ao SLB, sem que fosse devidamente demonstrada a adequabilidade de tal valor aos lucros previsíveis».

O mesmo documento realça ainda que a EPUL assumiu encargos no valor de cerca de 1,3 milhões de euros a mais do que o estabelecido no contrato-programa para o novo estádio do Benfica: em vez de pagar 6 822 419 euros, a EPUL despendeu 8 118 678 euros.

E quem foi o vereador que em Novembro de 2006 revelou este caso, dando conta de pagamentos indevidos aos SLB? José Sá Fernandes. Pois é, tinha razão.

[CO]


Saltam coelhos da cartola...

... ou serão os coelhinhos a querer saltar lá para dentro?... Breves horas após o anúncio da queda da CML, novos rostos surgem para "apanhar" a edilidade... porém, Carmona Rodrigues guardou para hoje qualquer declaração: lançará a bola ou advirá luta nas eleições?

[AS]

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Blog de apoio a José Sá Fernandes

Recebemos hoje um e-mail a dar conta do surgimento de um blog de apoio ao Vereador eleito pelo BE. Conhece aqui o Blog dos que querem uma Lisboa digna.

«Porque acreditamos que a gestão de Lisboa deve ter por príncipios a competência e a dedicação ao bem público; porque ao fim de anos de desleixo, de indignidades e de vergonhas, queremos que Lisboa seja pensada como cidade; porque vivemos e trabalhamos em Lisboa, reconhecemos quem está mais atento aos seus problemas; porque acima e para além dos partidos políticos, existem pessoas que merecem o nosso reconhecimento; porque Lisboa é a nossa cidade

[AS]

PCP e CDS/PP sustentam CML

A reunião privada do executivo municipal, ainda em curso, revelou que os interesses individuais se sobrepõem à resolução dos problemas da cidade de Lisboa.

Contrariando o acordado na reunião, ocorrida na passada segunda-feira, com todos os partidos que compõem a oposição na edilidade, os vereadores do PS apresentaram a renúncia dos seus mandatos, inviabilizando o encontro agendado para esta tarde. Não podendo de qualquer modo viabilizar a actual situação do município, a lista do Bloco de Esquerda apresentou igualmente as suas renúncias, assim como parte da lista do PSD.

Mediante esta situação, a postura assumida pelo PCP e CDS/PP desenhou um cenário grotesco, onde aqueles partidos escrevem novas responsabilidades na manutenção do estado pantanoso da cidade. Numa câmara enraizada em solo infértil, estes dois partidos da oposição abrem novas frechas.
Miguel Anacoreta Correia anunciou que a lista do CDS/PP renunciará apenas na próxima semana.

Com o objectivo de garantir a nomeação de um dos elementos na mais recente empresa municipal - LXDesporto - o PCP recusa as palavras... O silêncio dilacerante dos seus vereadores clarifica uma posição política de sustentação deste executivo, demonstrando, uma vez mais, um espantoso desrespeito pelos cidadãos de Lisboa.

Os factos ocorridos durante a sessão, anunciaram a inclusão no panorama cultural na cidade da peça «A cobardia é poder». Este espectáculo, da iniciativa de Carmona Rodrigues e seus muchachos, conta com as actuações especiais de Ruben de Carvalho, Rita Magrinho e Miguel Anacoreta Correia, co-autores do evento. Os interveninentes garantiram que continuarão a oferecer aos lisboetas o mais deplorável espectáculo de degradação política.

A manutenção desta negritude prejudica ferozmente o município... Lisboa não merece tal agonia...

[AS]

Votos de boa campanha!


Está a começar a pré-campanha eleitoral.

Face à situação dramática do município de Lisboa, é bom que esta campanha seja profícua em termos de debate, ideias e soluções para Lisboa.

A blogosfera vai ser um espaço absolutamente incontornável nos próximos meses para um debate sério, informado, criativo e aprofundado sobre a CML.

Aproveito para dar as boas vindas ao blog Falar Alto – um blog criado por alguns funcionários do município.
(obrigado ao grande Ferreira dos Santos pelo cartoon)

[BA]

domingo, 6 de maio de 2007

Paulo Portas quebra silêncio para deixar bem claro que...

... continuará em silêncio!

À margem da Ovibeja, o Líder do CDS/PP afirma o seu desejo de «distância da irresponsabilidade com que, nos últimos anos, a Câmara de Lisboa e o problema da Câmara de Lisboa têm sido geridos».

O retorno ao Caldas revela um Paulo Portas autista, demissionário da sua condição de Líder. Inquieto, prefere abraçar uma suposta ausência de tomada de posição. «O silêncio é prudência. Não vou atrás dos outros. O calendário do meu partido é definido pelo meu partido. E eu estou a pensar no que é bom para a cidade e para os munícipes», libertou.

O que Paulo Portas parece esquecer é que a ausência de tomada de posição é por si só a assumpção de um sentido: o CDS/PP continuará a contribuir para o estado pantanoso do município, não demonstrando qualquer disponibilidade para devolver a cidade aos lisboetas. Curioso é relembrar uma campanha distante, onde o então o candidato (e líder) esclarecia:

A espiral labiríntica onde a edilidade vagueia ameaça atingir inusitado declínio…

[AS]

sábado, 5 de maio de 2007

Se arrependimento pagasse imposto...

Rosa do Egipto – O Socialista que preside à Junta dos Olivais - não resistiu, há um mês, à tentação de se tornar Administrador da EPUL.

A prudência aconselhava a ter mais cuidado: O executivo já estava fortemente descredibilizado, apesar de somente Sá Fernandes exigir naquela altura a demissão de Carmona. A EPUL mais descrdibilizada estava: administrada pelo 11º da lista de Carmona, à deriva, tem um passivo gigantesco e em acelerado crescimento e tem todo o plano de obras e recebimentos ultra-atrasados.

Ainda assim, Rosa do Egipto, provavelmente cansado de ser Presidente de Junta, decidiu avançar e fazer o pacto com o mafarrico Carmona.

Num mês tudo lhe aconteceu: A oposição em bloco, votou pela anulação do acto de nomeação. Em seu socorro veio a (ainda) maioria, que disse que ele podia continuar apesar de tudo. Passadas duas semanas Carmona é constituído arguido. Egipto ainda deverá ter pensado que Marina assumiria o Mandato, mas Marques Mendes reconhece o óbvio: A CML tem de ir para eleições. Como se não bastasse, a CCDR veio hoje dizer que o exercício do cargo na EPUL é incompatível com o da Junta de Freguesia.

Se arrependimento pagasse imposto (municipal), talvez o passivo da Câmara não fosse tão alto.
[BA]

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Na rota gastronómica de Lisboa

Contra tudo e contra todos, Carmona Rodrigues mantém-se agarrado ao poder. Se há pouco tempo sugeri lapas grelhadas, desta vez dediquei-me à criatividade que a situação impõe e proponho nova ementa: lapas fritas.

Este prato é de nível principiante, extremamente adequado a estreantes e aventureiros da cozinha. Para obter esta iguaria, basta temperar o molusco com pimenta e limão bem azedo, utilizando, numa frigideira anti-aderente, azeite de máxima qualidade, correspondente à melhor colheita.

Segundo apurámos, Marques Mendes já se ofereceu para cozinhar esta iguaria, embora tenha revelado alguma dificuldade em "colher" a matéria prima, profundamente fixa na rocha.

Aguardamos pelo crepitar do azeite...

[AS]

Será que algum destes instrumentos serve?

Obter uma qualquer declaração do CDS-PP está difícil... Provavelmente só a saca-rolhas! Srs. Paulo Portas e Miguel Anacoreta Correia, permitam-me as sugestões...

[AS]

A queda

Não resisti à metáfora...É que hoje os lisboetas puderam finalmente respirar de alívio, depois de uma angústia latente na cidade que foi crescendo nos últimos quatro meses...
[CO]

quarta-feira, 2 de maio de 2007

VAMOS A ELEIÇÕES!

[AS]

O hula hula de Rosa do Egipto

Circula por aí que o actual Presidente da Junta de Freguesia dos Olivais pondera candidatar-se à Presidência do Hawai. Depois do extraordinário espectáculo de segunda-feira, onde Rosa do Egipto revelou um invulgar jogo de cintura, o boato ganha dimensão.

Sabe-se que o carácter de excepção da Lei 5-A/2002, que permite ao autarca ser legalmente substituído como Deputado Municipal, irá ser invocado em Novembro, pois o autarca do PS estará ausente do país.

De 15 a 17 desse mês, Rosa do Egipto estará em Waikiki, na Hawaii Convention Center, conferência de três dias que reunirá bailarinos e fans do hula de todo o mundo. O promitente administrador da EPUL é já considerado uma das grandes atracções.

Aloha!

[AS]

A ironia como arma política



Tem cartas abertas ao Marques Mendes e tudo!

O carácter dos posts e dos comentários é de tal forma entusiástico com a gestão camarária (tipo: Que grande e maravilhosa obra, a do túnel do Marquês, que tão grande desenvolvimento trouxe à cidade de Lisboa e tanta alegria aos lisboetas!...), que cheira-me que é algum engraçadinho do Bloco de Esquerda a utilizar a ironia como arma para ridicularizar o Prof. Carmona.

[BA]

terça-feira, 1 de maio de 2007

A crise vista por dentro

Em entrevista à Rádio Renascença, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) é peremptório: já não há saída que não seja através de eleições.

Segundo o Presidente do STML, a autarquia «é um sítio mau para se trabalhar». Libério Domingues esclarece que a instabilidade política e os diversos problemas financeiros têm afectado os serviços básicos da CML, havendo mesmo trabalhadores inactivos por não disporem de viaturas, dado que o prazo de pagamento dos 200 veículos de aluguer de longa duração caducou. E a ver vamos quando terminarem os contratos a prazo de mais de mil trabalhadores, lá para Junho...

Parece que o único a querer manter o actual executivo é o PSD... ou talvez não, dado o silêncio que se arrasta...

[AS]